É afinal
para lá do que há de mais belo
e do maravilhoso e do fantástico
e do doce do mais doce caramelo
se assim podermos classificar
como um país nos possui
como a terra ao germinar
em alma e luz se dilui
em carne e sangue e genuíno
fio de lágrimas pela Pátria
tecido nas serras dos destino
e em ecos interiores é Mátria
é, na transcendência, afinal
para lá de lá dos cristais de gestação
que irrompe o meu mais puro e doce mal
de ter Angola por Razão.
Valério Guerra
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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