Continuo a receber um enorme carinho de muitos angolanos e portugueses por causa do romance histórico CHICORONHO.
Uma das opiniões mais evidentes prende-se com o facto de eu ter introduzido uma visão angolana sobre um tema que sempre fora escrito numa perspectiva portuguesa. Talvez tenham razão, mas também considero que não podia ter escrito de outra forma.
Se eu sou um chicoronho, significa que sou a quinta geração nascida em terras de Muilas e portanto é para mim um acto normal escrever sobre a minha terra com uma visão huilana.
Curiosamente, os meu leitores consideraram também extremamente importante e muito pertinente as dezenas das palavras da língua Nhaneca «plantadas» ao longo do romance, sendo esse facto um traço incontornável da angolanidade do autor.
Por fim partilho convosco uma mensagem que recebi hoje da minha mãe que a escreveu quando recordava Angola:
Caminhava por uma picada
Quando encontrei flores
Todas libertavam um perfume maravilhoso
Então caminhei no meio delas onde encontrei a felicidade.
segunda-feira, 1 de março de 2010
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