Ao longo do século XVI, inúmeras vagas de povos irromperam por Angola.
O Reino do Cassanje, composto pelos imbangala tiveram origem no Catanga, assaltaram o Ndongo após 1540 e alcançaram Luanda antes de 1576. Por volta do ano 1700 os Imbangala estabeleceram-se no vale do Cuango, onde se tornaram intermediários tenazes no comércio entre Lunda e os Portugueses na costa angolana.
O Reino de Cassanje conseguiu impor-se à penetração e domínio português até 1911-13, ano que foram subjugados militarmente pelos portugueses.
Da zona do Catanga vieram os povos jaga, que invadiram Angola na década de 1560. Estes eram nómadas, canibais e cruéis, os povos Jaga atacaram o Reino do Congo e do Ndongo e infiltraram-se em várias secções de Angola Central e Oriental.
Segundo Pélissier & Vheeler certos costumes jaga subsistem entre os ovimbundo e certos povos do planalto.
O já mencionados povos da Lunda foram atacados por volta de 1880 pelo povo rival – Quioco – que eram organizados e agressivos. Por volta de 1900 tinham destruído o reino da Lunda.
Os quiocos era uma sociedade largamente matriarcal.
A través da guerra, do comércio, do casamento e de alianças, os quioco implementaram a sua cultura em diversos povos do nordeste e do leste de Angola.
No entanto, os comerciantes mais bem sucedidos do interior de Angola foram os povos ovimbundo. Estes povos ovimbundo deslocaram-se para Angola em grandes vagas entre 1500 e 1700. A unificação dos povos ovimbundo só ocorreu por volta do século XVII, na qual se constituíram cerca de 22 reinos.
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