O Livro

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Apresentação do Livro CHICORONHO

Apresentação do Livro CHICORONHO
FNAC Almada - 17/04/2010

Apresentação do Livro CHICORONHO

Apresentação do Livro CHICORONHO
FNAC Algarve - 24/01/2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Devido à ignorância de muitos colonos

Devido à ignorância de muitos colonos, estes faziam uma distinção entre os povos do sul de Angola com os do norte. Não interessa para o caso, especificar as diferenças que muitos colonos apresentavam, porque o importante é informar correctamente e desmistificar estereótipos criados pelos colonos.


Desde já, de norte a sul de Angola dominava esmagadoramente o Povo Banto, este subdivide-se em dezenas de subétnias, que por sua vez também de se subdividem em centenas de pequenos grupos étnicos.

Por outro lado, os povos bantu de Angola se misturaram e casaram entre si, contudo, havia grupos mais fechados e por isso menos propensos a contraírem matrimónio fora do seu grupo étnico.

Por fim, o trafico de escravos e a deslocação (no século XX) forçada dos contratados paras as grandes fazendas fez com que a mistura entre os muitos grupos étnicos fosse inevitável

Por isso, há muito que não é possível um indivíduo de Angola (com excepções pontuais) dizer que é deste ou daquele grupo étnico ele é simplesmente – angolano.

No entanto foram essencialmente três grupos étnicos que no passado se destacaram e influenciaram Angola: ovimbundo, quioco e jaga.

Por exemplo o século XIX foi a idade de ouro do monopólio comercial ovimbundo, desde Benguela ao Alto-Zambeze. A cera o marfim, a giesta, os escravos e a borracha era os grandes negócios deste grupo étnico. Nesse período via-se caravanas de comerciantes ovimbundos que iam de Benguela e Catumbela até ao planalto e por isso tornaram-se mais competitivos comercialmente em relação a outros grupos étnicos e também em relação aos sertanejos portugueses.

1 comentário:

  1. Como Historiadora, mestre em Africanidade Angolana nas minas de Mato Grosso, um pouco sobre os povos Ovimbundos me são muito caras! Parabenizo Rodrigues por esta obra e espero obtê.la em breve. Verei se a encontro na FNAC de SP. Caso não tenha vindo para o Brasil, peço que me informem onde conseguir. Em 2011 sigo para Angola em estudos sobre as mulheres Ovimbundo da Região de Caconda e Benguela. Qqr estudo antecipado, certamente ajuda na chegada.

    Saudações,
    Maria Amélia Alves
    Mato Grosso - Brasil.

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